Todos os anos, a Serpentine Gallery, em Londres, convida um arquiteto consagrado para projetar uma instalação no Kensinginton Gardens. Este ano, o espaço foi transformado em uma estrutura feita por tijolos de fibra de vidro, pelo arquiteto dinamarquês Bjarke Ingels e encanta pela forma e multifuncionalidade.
A instalação, composta por 1.802 blocos vazados empilhados, é tridimensional e dividida em duas partes, formando uma espécie de zíper aberto, por meio do padrão ondulante. Para garantir o brilho e a textura homogênea do pavimento, o arquiteto usou madeira e fibra estruturada.
O espaço propõe os mais diversos usos. Abriga intervenções artísticas, como performances, shows, atividades relacionadas à área verde do entorno e, ainda recebe diferentes públicos, e claro, o café, que funciona por lá também.
Segundo entrevista de Ingels para o My Modern Met, “usando elementos convencionais como uma parede de tijolos ou uma prateleira gigante e formando algo diferente, você está transformando algo ordinário em extraordinário. Essa é a essência da arquitetura: criar poesia de forma prática, usando elementos que estão presentes no cotidiano e juntando-os de maneira que se torne uma aventura.” Outro destaque do projeto é a luz natural que entra por meio aos blocos vazados, criando novas camadas de significado com as sombras na construção.
Além do Curving Pavilion, que é o projeto destaque, esse ano, há também as summers houses, quatro unidades temporárias assinadas por Kunlé Adeyemi, Barkow Leibinger,Yona Friedman e Asif Khan.
O pavilhão ficará em exposição de 10 de junho a 9 de outubro. Mas, para quem não conseguir esticar até Londres, dá para fazer um tour digital por aqui.
Dá uma olhada na entrevista de Bjarke Ingels para a Dezeen:
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