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Quando você pensa em São Paulo, quais são os primeiros lugares que vêm à sua cabeça? É quase certeza que um deles é a Avenida Paulista! E foi exatamente lá que foi construído, na década de 50, o Conjunto Nacional, prédio que só acelerou o processo de transformação da avenida em ponto de encontro cultural, social e econômico da cidade.

É que uma das principais características do complexo é justamente ser multifuncional, com uma galeria de uso comercial e de lazer, que ocupa toda a quadra em que está o edifício, e uma parte vertical, onde ficam os apartamentos.

Sua construção começou em 1955, com obra assinada pelo arquiteto David Libeskind, que tinha só 26 anos, e chamou atenção pelo uso de uma grande cúpula geodésica de alumínio (foto 2-5). De lá pra cá, o complexo abrigou vários estabelecimentos famosos e importantes, como o Restaurante Fasano, em 1957, e o Cine Astor, em 1961, considerado o cinema mais moderno e luxuoso da época. Pra se ter uma ideia, até o músico Nat King Cole já pisou no Conjunto Nacional!

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No final dos anos 70, porém, o condomínio passou por um período de decadência que culminou em um grande incêndio em 1978 e, mais tarde, na mudança de administração.

Já nas mãos da nova administradora, a recuperação do Conjunto Nacional teve início em meados dos anos 80, com várias reformas e restaurações que voltaram a atrair pessoas e empreendimentos ao local, que foi tombado pelo CONDEPHAAT em 2005. Deu certo, e ele é hoje um dos grandes pontos de encontro da Paulista, conhecido por estabelecimentos como o Viena Café, inaugurado em 1988, e pelo complexo da Livraria Cultura, com várias lojas – incluindo a maior livraria do Brasil – e até um cinema!

Imagens: Arquivo Conjunto Nacional.

Por Casas Bacanas.

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