Amor é bom. Poder é bom.

 

Quando é amor próprio então, uau, é muito poder. Amor pelo que somos. Pelo que passamos, pelo que nos tornamos.

Claro que tem umas vergonhas também, mas não existe sucesso sem fracasso. A gente aprende demais com os erros e vai se construindo, dia após dia após dia, pra sempre. Porque ninguém nunca está pronto. Aliás, eu nem acredito muito em ser; acredito em estar. Estamos todos em eterna construção, mudando conceitos, aprendendo coisas novas, revendo o que não serve mais e nos reconstruindo a cada novo dia.
Março é o mês da mulher. De todas as mulheres. Das mulheres que lutam, das mulheres que trabalham, das mulheres cujas histórias estão registradas e das mulheres que desconhecemos. É um dia para relembrar conquistas históricas e reivindicar direitos que ainda não conseguimos alcançar.
Dito isso, proponho um desafio: se você é uma mulher, tente enxergar as outras com mais respeito, como iguais, sem julgamentos sobre suas escolhas pessoais, sua intimidade, sua roupa, enfim, sua vida. E se você é um homem, passe a enxergar as mulheres como iguais, como capazes, escute, não interrompa, não diminua. Escute. Absorva. Para que mudanças urgentes ocorram em nossa sociedade, precisamos de todos juntos, combatendo preconceitos. A revolução sempre começa por dentro.

Texto: Clara Averbuck

Escritora e Feminista