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Niege Borges é uma designer gráfica e ilustradora gaúcha que, em seu site, revela um dos maiores mistérios do mundo contemporâneo: É ela a enigmática chefe que dá ordens às Panteras pelo viva-voz! Mas, quando não está combatendo o crime, Niege adora fazer desenhos e infográficos ligados à cultura pop.

Um dos seus trabalhos mais famosos é a série Dancing Plague of 1518, que traz alguns quase tutoriais de dancinhas icônicas do cinema e da TV (ver galeria). Por isso, nosso assunto com ela não poderia ser outro…

Niege, vamos falar sobre dança! Qual é o seu tipo nas festas: meio Charlie em As Vantagens de Ser Invisível ou mais pra Romy e Michelle arrasando na pista de dança?

singin in the rain

Niege: Acho que eu fico mais pra Charlie, porque não arraso tanto assim dançando. Nem tenho ido mais em festas, prefiro ficar em casa com meus amigos. Geralmente fazemos festinhas temáticas de filmes (tipo festa temática do Chicago com todo mundo vestido estilo anos 20, drinks e tudo mais), daí dá pra se soltar mais.

Aliás, como Charlie e Romy e Michelle puderam ficar fora da lista do Dancing Plague?! É algo pessoal contra reuniões de colégio, já fez alguma?

Niege: Fui uma vez em uma reuniãozinha com colegas do ensino fundamental. Foi legal, jogamos boliche e fizemos fofocas. Mas nunca mais tivemos algo do tipo, então essa foi a única em que eu fui mesmo. Acho que eu já tinha parado de fazer ilustrações dessa série quando eu vi As Vantagens de Ser Invisível e, sinceramente, essa do Romy and Michelle eu tive que procurar no google, porque não conhecia.

Já foi pega por alguma praga de dança em algum momento da vida, como coreografias do É o Tchan, Stop, das Spice Girls, ou Ragatanga, do Rouge?

Niege: Quando eu era criança, todo mundo na minha turma adorava as Spice Girls. Eu só lembro que eu e uma amiga dançávamos, fazíamos mechas no cabelo e cada uma era uma Spice Girl. Nem sei quem eu era…

chicago

Todo mundo tem um universo paralelo na imaginação, com respostas que nunca são dadas, reações que nunca são feitas e… dancinhas não colocadas em prática! Qual dança do cinema representa a jinga do seu “eu-interior” e qual música o libera?

Niege: São tantas danças legais do cinema que fica difícil, mas acho que I Wanna Be a Producer, dos Produtores é a que representa a jinga do meu eu-interior. E eu amo esse filmes! O Matthew Broderick e o Nathan Lane são demais! A música que libera é a All That Jazz, do Chicago, que é um dos meus filmes favoritos.

Para finalizar, o que faria se Frank Slade, personagem do Al Pacino em Perfume de Mulher, te chamasse para dançar?

Niege: Nunca dancei tango, então ia ter medo de dançar errado, mas ia ter que aceitar, né? Provavelmente ia passar vergonha, já que ele dança tão bem.

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